Colheitas

Zaragatoas pesquisa Candida auris

1 zaragatoa seca nasal (2 narinas); 1 zaragatoa seca: axilas e virilhas


Zaragatoa nasofaringe - MRSA


Zaragatoa EPC / KPC

2 zaragatoas rectal

Nota: a vinheta de identificação que menciona "carbapenemases" corresponde à zaragatoa de tampa de cor vermelha.


Zaragatoa nasofaringe e orofaringe - Covid-19

Material:

- kit com meio de transporte e zaragatoas (uma destinada à colheita da orofaringe e outra, de menor calibre, à da nasofaringe)

- EPI (nível 2)

- bata impermeável + bata ou avental exterior (em caso de colheita a mais do que um doente)

- touca

- máscara (P2 ou N95)

- protecção ocular

- luvas descartáveis

- calçado susceptível de descontaminação ou equipamento de protecção adequado

- máscara P2 ou N95 para os doentes da mesma sala

- 2 sacos de plástico (um com vinheta identificativa do doente e etiqueta "COVID-19")

Execução:

- Colocar máscara P2 aos restantes doentes da sala

- 1º Enfermeiro colhe a amostra segundo técnica (ver abaixo)

- depois de identificado com vinheta, o tubo com a amostra é recolhido num saco de

plástico por uma 2ª pessoa que sela este e introduz no 2º saco (este com as vinhetas

identificativas do doente e Covid-19)

Entre doentes deverá ser trocado o EPI exterior (a bata ou avental bem como as luvas ) e efectuada higienização das mãos com SABA

→ Deverá também entre doentes e no final das colheitas, ser efectuada rigorosa desinfeccção da superfície de apoio utilizada

→ A pessoa que transporta as amostras devidamente seladas, deverá usar luvas

Técnica:

1 - abrir o Kit

2 - utilizar a zaragatoa para colheita da nasofaringe (a de menor calibre) e introduzi-la por uma das narinas paralelamente ao palato

3 - deixar nessa posição alguns segundos de forma a absorver as secreções as secreções e introduzir um pouco mais fundo (até o doente lacrimejar

4 - colocar a zaragatoa no meio de transporte

5 - utilizar a zaragatoa para colheita na orofaringe, esfregando vigorosamente a faringe posterior (evitar a língua)

6 - adicionar a zaragatoa ao meio de transporte previamente usado (onde já se encontra a zaragatoa da nasofaringe)

7 - homogeneizar as amostras no líquido do meio de trasnporte

Nota: para o teste rápido, a colheita da amostra com zaragatoa é realizada nos mesmos moldes que para o teste clássico.

ou

Nota: neste caso a zaragatoa de menor calibre destina-se a colheita de amostra nasofaringe e a de maior calibre a orofaringe.


Colheita de Secreções em Doente Ventilado

Para colheita de secreções de um doente ventilado com sistema de aspiração fechado recomenda-se o seguinte material: circuito de aspiração fechado+sistema de colheita de bacteriológico de secreções.

Procedimento:

1 - identificar inequivocamente o doente

2 - imprimir vinhetas em duplicado

3 - higienizar luvas (luvas limpas já calçadas antes do contacto com  o doente) ; ver procedimento de colocação de EPI;

4 - calçar luvas esterilizadas

5 - conectar a terminação nº1 do sistema de aspiração fechado à conexão nº2. Posteriormente a conexão nº3 conecta ao Y do sistema de aspiração na rampa


Gasimetria

Procedimento

1 - colher gasimetria

2 - entregar a um colega, que se encontrará fora da sala e que deverá estar equipado com luvas

3 - inserir amostra na máquina de gasimetria

4 - remover as luvas

5 - higienizar as mãos com SABA

6 - clicar em "analisar"

7 - Calçar uma luva na mão que vai remover a amostra da máquina

8 - remover a amostra a desperdiçar

9 - remover a luva

10 - higienizar as mãos com SABA

11 - recolher os resultados


Urocultura

Suspeita de infeção do trato urinário (cistite, pielonefrite)

 Métodos de colheita:

JACTO MÉDIO

      - Lavar a área genital com água e sabão. Secar

      - Afastar estruturas anatómica

                       Homem: Retrair o prepúcio

                       Mulher: Afastar os grandes lábios

       - Desperdiçar a primeira porção de urina

       - Colher o jacto seguinte para recipiente estéril

       - Fechar bem

       - Enviar de imediato (ou frigorífico!)

DOENTE ALGALIADO

  •          Não colher urina de saco de algália
  •          Não processar pontas de algália

       - Fechar o tubo de drenagem durante alguns minutos

       - Desinfetar local de punção com álcool 70º

       - Colher com agulha e seringa (10mL)

       - Remover agulha e enviar seringa

ou

       - Transferir para recipiente estéril

       - Enviar de imediato (ou frigorífico!)

. SACO COLECTOR

       - Lavar a área genital com água e sabão. Secar

       - Colocar o saco coletor cobrindo os órgãos genitais

de forma a impedir extravasamento

       - Verificar ao final de 30 min

       - Se ausência de urina:

       - Repetir procedimento

       - Fechar bem

       - Enviar de imediato (ou frigorífico!)

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SECREÇÕES BRÔNQUICAS       

Preferir 1ª amostra da manhã em jejum

       - Doente consegue expectorar

       - Lavar a boca e gargarejar com água

       - Tosse profunda

Doente não consegue expectorar:

• Expectoração induzida:

• Cinesioterapia respiratória

• Nebulização NaCl 0,85%

• Aspiração endotraqueal

• Broncoscopia

• Lavado brônquico ou broncoalveolar

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LCR

Punção Lombar:

3 tubos:

1 - Tubo seco de tampa amarela (bioquímica)

2- Tubo com EDTA de tampa roxa (citologia)

3- Tubo estéril (bacteriológico)

• Enviar imediatamente para o laboratório

Nunca refrigerar o LCR

Volumes mínimos recomendados:

1 ml - exame bacteriológico

2 ml - exame micológico

3 ml - exame micobacteriológico

(no caso de pesquisa bacteriol+micológico+micobacteriologico devem ser 6ml)

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LÍQUIDOS DE SEROSAS

(pleural, peritoneal, pericárdico, sinovial)

Metodologia: Punção

3 tubos:

1 - Tubo seco de tampa amarela (bioquímica)

2-Tubo com EDTA de tampa roxa (citologia)

3- Tubo estéril (bacteriológico)

                   • Enviar imediatamente para o laboratório

                   • Volumes mínimos recomendados:

                          1 ml - exame bacteriológico

                         2 ml - exame micológico

                         3 ml - exame micobacteriológico

Punção - Pesquisa de Anaeróbios:

3 tubos:

1- Tubo seco de tampa amarela (bioquímica)

2- Tubo com EDTA de tampa roxa (citologia)

3- Seringa (bacteriológico) expelir as bolhas de ar

• Enviar imediatamente para o laboratório

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HEMOCULTURAS

Volume:

• 20-30 mL por punção (cada frasco leva 10mL)

• Nas crianças depende do peso

Número e momento de punções:

2-4 punções

• Antes do início da ATBtx ou antes da toma seguinte

• Colhidas durante a subida de temperatura

• Nº e intervalo entre colheitas depende da situação clínica e urgência para início de atbtx

• Habitualmente suficientes 3 hemoculturas em 24 horas 

SÉPSIS, MENINGITE, PNEUMONIA - Colher sequencial/ em locais diferentes 2 a 3 hemoculturas

FEBRE DE ORIGEM DESCONHECIDA - Colher inicial/ 2 a 3 hemoculturas. Se neg. às 24-36h, efectuar mais 2 hemoculturas

ENDOCARDITE INFECCIOSA - 1º dia 3 hemoculturas. Se neg. às 24h, repetir colheita de 3 hemoculturas

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CATÉTERES INTRAVASCULARES

(SUSPEITA DE INFECÇÃO ASSOCIADA A ACESSOS VASCULARES)

Não enviar sempre que é retirado

• Desinfectar a pele em redor

• Retirar catéter

• Cortar assepticamente cerca de 3-5 cm da porção terminal

• Colocar em recipiente esterilizado

• Não enviar pontas de catéter em meio líquido ou de transporte

• Colher Hemocultura de veia periférica

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EXSUDADOS DE TECIDOS MOLES

Feridas operatórias / Úlceras de decúbito:

• De preferência: Aspiração em seringa

• Zaragatoa

• Eliminar material necrótico e tecidos desvitalizados

• Lavar abundantemente com soro fisiológico

• Friccionar e rolar sob tecido celular subcutâneo

• bordos da ferida

• base da ferida

Abcessos

• Aspiração em seringa

• Desinfectar e puncionar uma zona de pele saudável

• Aspirar (Remover bolhas da seringa)

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